Gondomar Winter Fest 2008: 26 e 27 de Dezembro



Travei conhecimento com esta banda através do fórum dos Opeth, onde se discutia o facto de o actor Will Smith gostar ou não da banda. Entretanto e infelizmente, alguém postou o vídeo dos Wicked Wisdom, a banda de...Jada Pinkett Smith, mulher de Will Smith. 
Se realmente ele gostar de Opeth, não foi por causa da banda da mulher que começou a ouvir mais metal. 
Destaque para as entrevistas com Tim "Ripper" Owens, na época em início de carreira e mais tarde vocalista de bandas como Iced Earth e Judas Priest, que, a par de outros executantes, partilha algumas das suas mais importantes experiências enquanto músico, simultaneamente desafiando as noções tradicionais de harmonia e estrutura musical. Recorrendo a conceitos teórico-práticos, Berger mostra a percepção musical como algo intrínseco à sociedade, residindo nesta concepção um dos principais motivos de interesse da obra, incontornável dos pontos de vista artístico, social e lúdico.
Recorrendo a entrevistas com lendas vivas como James Hetfield (Metallica), Ronnie James Dio (Dio), Rob Halford (Judas Priest), Dee Snider (Twisted Sister), Scoot Ian (Anthrax) ou Jonathan Davis (Korn), o documentário inclui ainda uma perspectiva muito própria do universo do Metal elaborada por Dee Snider, uma cronologia do estilo desde os anos 60 até à actualidade e um guia de álbuns essenciais na história do Metal. Só não se compreende a omissão de bandas europeias dos anos 90 e 00. De qualquer forma, um documentário essencial.
Cliquem aqui.
Muita brutalidade, muita música e algumas novidades vos esperam no próximo fim-de-semana. Sábados, 15H-16H: Douro FM 91.4 Domingos, 18H-19H: Rádio Zero
Aqui está o link para o download do programa (a qualidade de som não é a melhor, mas as gravações caseiras não correram muito bem. Na próxima semana estará tudo óptimo, creio eu).
Jornalista, editor e escritor, o norte-americano Joel Mciver (http://www.joelmciver.co.uk/) assina uma vasta bibliografia de livros sobre música, cujo número ascende já a 12. Desde o Punk Rock à Soul, passando pelo Rap e o Funk, até ao Metal e ao Rock, o autor abrange campos diversos igualmente no que se refere aos conteúdos, redigindo biografias, enciclopédias e making ofs. Neste caso, interessa-nos abordar os dois volumes da enciclopédia Extreme Metal, que fornecem ao leitor uma ampla visão do passado, presente e futuro do Metal extremo.
 Dos primórdios do Black Metal com os Venom, Bathory e Mercyful Fate e da génese do Thrash Metal com os Metallica, Slayer ou Anthrax, passando pelo Death Metal, Grindcore, Doom Metal, Gothic Metal, Hardcore, Crossover, Power Metal americano e Nu Metal, a dupla obra apresenta biografias mais ou menos extensas, curiosidades, discografias seleccionadas, fotos e capas de álbuns. Recursos online, listas de bandas não incluídas e bibliografia são outras informações relevantes destas enciclopédias que os verdadeiros fãs de Metal irão certamente ler com avidez e ficar a saber mais, muito mais, sobre o género musical que os apaixona. Só não se entende a inclusão de bandas como Stratovarius, Running Wild ou Queens of the Stone Age numa obra sobre Metal extremo. O autor terá, certamente, as suas razões para o fazer.
Texto: Dico
Preview do primeiro álbum a solo da genial mente por trás dos Porcupine Tree. O projecto intitula-se Insurgentes.
O vídeo é uma montagem da autoria do realizador Lasse Hoile e a música chama-se "Get All You Deserve".
Esta senhora é a melhor vocalista de doom/death que eu já ouvi. Mas melhor que muitos que se dizem homens e capacitados.
O nome pode parecer estranho e provavelmente desconhecido, mas esta senhora nascida tem já uns aninhos de carreira. A sua primeira banda, de que há registo, foram os Thorr's Hammer; a fazer-lhe companhia estavam o genial Stephen O'Malley (Sunn O))), Khanate, e muitos outros) e Greg Anderson (também Sunn O)))). Runhild é uma vocalista bastante low-profile, por opção própria, uma vez que já admitiu por várias vezes que "nunca foi um objectivo para mim vender muitos discos e fazer dinheiro".
Nos Thorr's Hammer o seu registo vocal é sufocante, sofrido, arrastado e lento, como se pede a uma banda de doom - por vezes a lembrar Dan Swanö nos Pan-Thy-Monium. Mas com um toque único. Depois de apenas um EP lançado com os Thorr's Hammer - Dommedagsnatt (Sannhet i Blodet) de seu nome, editado já após a extinção da banda -, Runhild esteve algum tempo sem gravar. Em 2004 junta-se a James Plotkin e Tim Wyskida para fundar os Khlyst e lançar, em 2006, o único registo da banda: Chaos Is My Name. Com este novo projecto, a voz de Runhild molda-se a um registo mais experimental, abandonando o gutural profundo que usava nos Thorr's Hammer, para passar a usar um berro mais agudo e distorcido. E é com este registo vocal que lança em 2008, em nome próprio, o álbum Amplicon.
Em termos de registos ao vivo, os Khlyst só deram um único concerto, mas que está gravado no dvd Chaos Live DVD, uma excelente compra para os verdadeiros apreciadores de drone ou curiosos em ver esta grande senhora actuar ao vivo.