Alliance Fest
É verdade, ainda não publiquei aqui qualquer comentário acerca do Alliance Fest. Tardava já. Não me vou alongar muito, pois tudo o que havia a dizer já foi dito.
Foi um festival que viu do pior e do melhor. O primeiro dia, à boleia de azares e atrasos, foi um verdadeiro caos: atraso geral de 5 horas que levou a reduções drásticas dos concertos, transformando-os numa espécie de "mais pequenos concertos do mundo". Ainda assim, do pouco tempo que as bandas estiveram em palco foi possível perceber o seguinte: muito empenho, vontade e dedicação e um péssimo e altíssimo som. 3 Inches Of Blood foram a surpresa.
No segundo dia tudo se transformou: pontualidade inglesa, um som jeitosinho (principalmente a partir de Marduk, as bandas portuguesas continuam a não ter técnicos que saibam o que é o Master Volume reduzido) e grandes, enormes concertos. Anathema e Arch Enemy foram reis e senhores desta noite e destaque muito positivo para os We Are The Damned que mereciam muito mais que um público murcho e desinteressado ("Há homens aqui? É que não parece", perguntava o guitarrista da banda). Uma pena.
Ainda assim, algumas coisas a corrigir: a falta de comida (claramente insuficiente para as cerca de 6000 pessoas que se deslocaram ao recinto nos dois dias) e uma necessidade de rever o locar a realizar a próxima edição, pois um pavilhão desportivo não é, de todo, o melhor local (principalmente por motivos acústicos). Ainda um dedo a apontar à desilusão que foi a "Zona VIP": os piores lugares da casa e nem uma barraquinha de cerveja ou comida exclusiva para quem pagou mais uns cobres só porque gosta de metal.
Apesar de tudo, com azares incluídos, o Alliance Fest mostrou que tem pernas para crescer e muito. Basta melhorarem algumas coisinhas e continuarem com uma escolha de bandas tão ou mais acertada como a deste ano. Para o ano há mais e cá esperamos.
Foi um festival que viu do pior e do melhor. O primeiro dia, à boleia de azares e atrasos, foi um verdadeiro caos: atraso geral de 5 horas que levou a reduções drásticas dos concertos, transformando-os numa espécie de "mais pequenos concertos do mundo". Ainda assim, do pouco tempo que as bandas estiveram em palco foi possível perceber o seguinte: muito empenho, vontade e dedicação e um péssimo e altíssimo som. 3 Inches Of Blood foram a surpresa.
No segundo dia tudo se transformou: pontualidade inglesa, um som jeitosinho (principalmente a partir de Marduk, as bandas portuguesas continuam a não ter técnicos que saibam o que é o Master Volume reduzido) e grandes, enormes concertos. Anathema e Arch Enemy foram reis e senhores desta noite e destaque muito positivo para os We Are The Damned que mereciam muito mais que um público murcho e desinteressado ("Há homens aqui? É que não parece", perguntava o guitarrista da banda). Uma pena.
Ainda assim, algumas coisas a corrigir: a falta de comida (claramente insuficiente para as cerca de 6000 pessoas que se deslocaram ao recinto nos dois dias) e uma necessidade de rever o locar a realizar a próxima edição, pois um pavilhão desportivo não é, de todo, o melhor local (principalmente por motivos acústicos). Ainda um dedo a apontar à desilusão que foi a "Zona VIP": os piores lugares da casa e nem uma barraquinha de cerveja ou comida exclusiva para quem pagou mais uns cobres só porque gosta de metal.
Apesar de tudo, com azares incluídos, o Alliance Fest mostrou que tem pernas para crescer e muito. Basta melhorarem algumas coisinhas e continuarem com uma escolha de bandas tão ou mais acertada como a deste ano. Para o ano há mais e cá esperamos.
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