Morbid Angel

Esta semana não há programa novo, esta semana ando ocupado com estudo até às orelhas, esta semana foi terrível. Mas nem por isso parei de ouvir outras coisas.

Tenho feito umas "viagens no tempo" e, esta semana, parei nos EUA em 1983. Foi aí que surgiram bandas importantíssimas para o death-metal tal como o conhecemos hoje em todas as suas formas. De Obituary, passando por Atheist e culminando em Morbid Angel.
E faltava falar no blog dos Morbid Angel. Mas os Morbid Angel dos primeiros 12 anos, em que (re)inventavam o metal álbum após álbum, em que David Vincent pensa o que escreve e tem algo a dizer nas suas letras, em que os Morbid Angel pensavam o metal.


Nesses doze anos fizeram-se cinco álbuns, todos únicos e valiosos, todos peças únicas. Sem dúvida que o que salta mais à vista é Domination. Melhorias na produção, na voz, nos instrumentos. É um álbum tão bom e diferente que muitos músicos admitem usar "riffs à la Domination". E sem David Vincent não teríamos growlers como temos agora: graves, doentios, fortes. E inesquecíveis.
É também verdade que à primeira audição, Domination é um álbum ainda difícil (não como Altars of Madness ou Blessed Are The Sick), pois é old school q.b. Mas tudo isto faz parte do constante processo de reinvenção e pensamento de todo um estilo, que viria a dar origem a muitos estilos e seria inspiração para todas as bandas vindouras.


Aquilo que os Morbid Angel fizeram pelo mundo da música é inegável. E porventura inigualável. O death metal pode ter sido pensado por bandas como os Hellhammer, Mercyful Fate, ou King Diamond, mas os Morbid Angel levaram esse estilo ao rubro tanto a nível musical como a nível lírico.
O último álbum data já de 2003, mas para o presente ano a banda tem já marcada uma série de datas em vários festivais de Verão. Portugal (ainda) não é uma passagem, mas esperemos que se lembrem de dar cá um saltinho. E que um álbum saia para os escaparates rapidamente.

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