Regresso de Roma

Vertigens e turbulências à parte, Roma é uma cidade espectacular. Ali respira-se cultura, religião e acima de tudo boa comida (provem panini, não são os cromos, é comida da boa).

Foram vários os espaços em que a música dava o tom ou a música soava bem. É o país dos Lento, dos Ufomammut, dos Museo Rosenbach. É um país que contribui e contribuiu para todo o universo musical do mundo actual. Do rock progressivo dos anos 60 e 70, ao jazz, até ao stoner rock e ambience. Espaços como o Circolo degli Artisti em muito contribuem para este ambiente musical fervilhante.

Estando em Roma, mesmo por cinco fugazes dias, ajuda a perceber toda a necessidade de expelir de alguma forma todas as ideias geniais que crescem na cabeça dos artistas. Ouvir música em Roma (e digo só em Roma, porque ainda não estive noutro sítio de Itália) faz todo o sentido e com um sentido diferente.


Foram várias as coisas que ouvi durante a semana: revi o tal rock progressivo, de Museo Rosenbach a Manfredd Mann com a Earth Band, passando por Focus e Renaissance. Mas gostei especialmente de ouvir Beatles, Opeth e Emperor no Vaticano. Sim, ouvir metal e a banda que se diz maior que Jesus em pleno expoente máximo da Igreja e da sua opulência pareceu-me óbvio. E foi exactamente o que fiz. Teve piada.

Gostei de Roma, vão lá quando puderem, conheçam a sua cultura. E a sua comida e a sua música: há muito boa música a sair - e que já saiu - de lá e de toda a Itália. Há também pequenas lojas de cd's que têm coisas muito baratas: cd's de Black Sabbath, Nick Drake ou Tom Waits por apenas 11€, preço impensável em Portugal. E visitem o Circolo degli Artisti, é um dos espaços mais interessantes que conheci.


Itália é um belo país.

3 Response to "Regresso de Roma"